Vindo diretamente das páginas da revista em quadrinhos
britânica 2000 AD, o Juiz Dredd é certamente um dos personagens de quadrinhos mais
conhecidos na terra da rainha, apesar de sua fama não se entender para muito
além de lá. Com uma ambientação que se passa em futuro pós-apocalíptico onde
uma guerra nuclear devastou boa parte do planeta, transformando-o em um deserto, a
Terra Maldita, o que restou da população se aglomerou nas poucas zonas
habitáveis que sobraram no planeta, criando as chamadas megacidades, aglomerados
urbanos com centenas de milhões de habitantes, e um desses aglomerados é o palco
onde a história do nosso Juiz de desenvolve, Mega-City One.
Sem meios para conter a violência e os conflitos gerados por um ambiente dão densamente povoado, o sistema judiciário(que também toma vezes de executivo e legislativo em Mega-City One) como conhecemos é abandonado devido a sua lentidão, frente as inúmeras violações da lei a serem julgadas, os juízes agora vão para as ruas, como mini sistemas judiciários ambulantes, eles agora detêm todo o poder, partindo para o julgamento sumário, além de juízes são agora os captores, o júri e o executores das penas de quem viola as leis de Mega-City.
Sem meios para conter a violência e os conflitos gerados por um ambiente dão densamente povoado, o sistema judiciário(que também toma vezes de executivo e legislativo em Mega-City One) como conhecemos é abandonado devido a sua lentidão, frente as inúmeras violações da lei a serem julgadas, os juízes agora vão para as ruas, como mini sistemas judiciários ambulantes, eles agora detêm todo o poder, partindo para o julgamento sumário, além de juízes são agora os captores, o júri e o executores das penas de quem viola as leis de Mega-City.
É com esse panorama que o filme desenvolve sua trama, Carl
Urban que agora vive a segunda encarnação de Dredd nos cinemas, em produção
mais modesta e fiel ao material original, que a do longa anterior de 1995
estrelado por Sylvester Stallone. Devido as características do personagem e da
violência que derivam também do material original, o filme pode lembrar
produções como Robocop (1987), apesar deste ter utilizado as histórias do Juiz
Dredd como fonte de inspiração. Mas não pode se negar a originalidade das cenas
de ação criadas Pete Travis, com uma boa utilização da câmera lenta(que tem sua
justificação na trama) e as cores fortes e brilhantes dão a elas uma beleza
quase poética, em contraste a violência brutal do longa.
Dredd é implacável e incorruptível em meio ao caos que é Mega-City One, Dredd nunca retira seu capacete de juiz(coisa que acontece no longa estrelado por Stallone, e que gerou muita reclamação por parte dos fãs) ele vive apenas para isso, o que o torna praticamente um avatar da justiça, um avatar sem face, e que a qualquer custo busca o cumprimento da lei. Mas em um mundo cinza e distópico como o do filme fica difícil saber até que ponto o cumprimento da lei pode trazer justiça.
Dredd é implacável e incorruptível em meio ao caos que é Mega-City One, Dredd nunca retira seu capacete de juiz(coisa que acontece no longa estrelado por Stallone, e que gerou muita reclamação por parte dos fãs) ele vive apenas para isso, o que o torna praticamente um avatar da justiça, um avatar sem face, e que a qualquer custo busca o cumprimento da lei. Mas em um mundo cinza e distópico como o do filme fica difícil saber até que ponto o cumprimento da lei pode trazer justiça.
No mais Dredd se mostra uma produção competente e com filme
bem executado, entregando tudo que é prometido durante a construção da
história. Dredd é claramente um filme feito sem muita amarras o que talvez seja
consequência de um orçamento pequeno, o que também pode lhe ter trazido a liberdade
de ser mais fiel ao material original.
Trailer:
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